O Brasão de armas do Município de Palmeira d’Oeste elaborado de conformidade com os cânones e regras da heráldica, sob a responsabilidade do heraldista Profº. Arcinoé Antônio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, é descrito em termos próprios da seguinte maneira: “Escudo Samnítico acionado pela coroa mural de seis Tôrres, de argente. Em campo de argente, nascente de um terrado de sínopla, uma palmeira do mesmo brocante sobre um sol heráldico de goles posto ao abismo. Como suportes à destra, um galho de café frutificado ao natural e à sinistra um galho de algodão florido, também ao natural, entrecruzados em ponta, sobre os quais se sobrepõe um listel de goles contendo em letras argentinas o, topônimo “Palmeira d’Oeste”, ladeado pelos milésimos “1.944 e 1.958”.
O Brasão descrito neste artigo em termos de heráldica, tem a seguinte interpretação simbólica:
O escudo samnítico, usado para representar o Brasão de armas de Palmeira d’Oeste, foi o primeiro estilo do escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira, como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nacionalidade.
A coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos Brasões de domínio que, sendo de argente (prata), de seis Tôrres, das quais apenas quatro são visíveis em perspectiva do desenho, classificada a cidade representada na terceira grandeza, ou seja sede do Município.
O metal, argente (prata) do campo do escudo simboliza em heráldica a paz, trabalho, amizade, prosperidade e pureza.
A representação icnográfica das peças móveis do campo de escudo, vem a se constituir no parlantismo do Brasão, lembrando o topômio “Palmeira d’Oeste”, no que é representado pelo sol heráldico que descamba no horizonte e brocante sobre o mesmo a Palmeira isolada.
A cor sinopla (verde) é símbolo heráldico da honra, cortesia, civilidade, alegria e abundância; é a cor simbólica da “esperança” e, a esperança é verde, porque alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo “esperar” copiosa colheita;
A palmeira, representa como peça honrosa a evocar o parlantismo, é também emblema de vitória e paz obtida pela vitória, emblema de paz, os antigos representavam com ela o mês e o ano, porque, em cada lua nova brota uma palma, significa vitória porque, ainda que lhe ponham grandes pesos em cima não se dobra nunca, como as demais árvores, pois esta sobe crescendo com a carga. É símbolo de atividade colonial; simboliza ainda a justiça, pelo equilíbrio de suas folhas e da fortaleza, pela constância de seus ramos que se levantam com o peso; é hierógrifo também das vitórias, sendo a coroa desta árvore comum a todos os jogos e contendas sagradas dos antigos. É uma árvore tão útil aos homens que nela notaram os babilônios trezentas e sessenta virtudes.
O sol heráldico é configurado com feições humanas, contornando por um disco e rodeado por 16 raios, 8 curvilíneos e 8 retilíneos; é emblema de eternidade, grandeza, poder, providência, ilustre, nobreza, claridade de nome, magnificência, o sol simboliza a verdade por ser, o sol e a verdade, únicos e sós.
Nos ornamentos exteriores, os galhos de café e algodão, lembram no Brasão os principais produtos oriundos da terra dadivosa e fértil, indicando a condição de um município essencialmente agrícola.
No listel de goles (vermelhos), em letras argentinas (prateadas), o topônimo identificados “PALMEIRA D’OESTE”, ladeados pelos milésimos “1.944” assinalando a data de elevação à Distrito e “1.958” de sua emancipação política.